É tudo muito vago e quanto mais me perco mais me encontro no que quero ser. Quero ser eu quando não estou contigo, ser eu mesma quando estou longe de ti. Mostrar aos outros o quanto o meu sorriso resplandece e as minhas lágrimas purificam. A pureza que agora mora longe, deixou-me assim. Numa doce e triste melancolia que me leva a pensar o que seria de mim jamais te tivesse conhecido. E agora, de óculos postos, oculto tudo o que já mostrei. O espelho da minha alma sôfrega em suaves gotas de álcool. A agonia do meu ser.
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